2as Maiores – à conversa com Elvis Sousa
Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música? Elvis Sousa: Do que me recordo, o meu primeiro contacto com a música foi ainda em criança, na tentativa de entoar ou dançar alguma música que me soasse bem e que fosse de encontro a uma sonoridade que considero agradável. No início do ensino básico tive um gosto súbito por aprender saxofone. Por influência de vários amigos da escola, comecei a frequentar a banda filarmónica local, em São Vicente (ilha da Madeira), e foi desde então que, através do solfejo, iniciei a minha aprendizagem musical.
Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música? Elvis Sousa: Eu considero que as minhas maiores influências musicais não são pessoas concretas e específicas, mas sim artistas de vários tipos de instrumentos musicais e compositores diversos, desde a era “Clássica” até à atualidade. A título de exemplo, algumas das minhas influências são Claude Debussy, Francis Poulenc, Luciano Berio, Pierre Boulez, Vincent David, Emmanuel Pahud e Maxim Vengerov.
Yamaha: Qual foi o professor que mais te influenciou, há algum conselho ou conhecimento que continuas a transmitir? Elvis Sousa: De um modo geral, considero que todos eles me influenciaram e que tiveram a sua devida importância ao longo do meu processo de aprendizagem musical, englobando diversos conteúdos distintos, desde conhecimento performativo e musical até às atitudes e valores individuais. Relativamente ao conselho ou conhecimento que continuo sempre a transmitir, é muito simples, de facto: nunca desistir dos seus sonhos nem deixar que o medo tome decisões importantes.
Yamaha: Que importância tem a música na tua vida? Elvis Sousa: A música é algo essencial na minha vida, promovendo o equilíbrio e o bem-estar no meu dia-a-dia. Além disso, como a música tem o poder de se articular com diversas áreas, como a matemática, a história, as ciências e as línguas, acaba também por fortalecer a cognição psicomotora e sócio-afetiva.
Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais? Elvis Sousa: A longo prazo, encontro-me a desenvolver dois projetos simultâneos: a parte “performativa”, mais direcionada para o aspeto artístico, e a parte “pedagógica”, voltada para a docência. Atualmente, desenvolvo a função de professor de saxofone e formação musical no Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode. No tempo restante, dedico-me ao estudo individual, preparo e realizo ensaios, concertos e gravações com acompanhamento ao piano e/ou com vários tipos de classes de conjunto. Em breve vou lançar o meu primeiro álbum, relacionado com a música clássica francesa. Relativamente aos concertos, estes serão sempre anunciados publicamente e num momento oportuno, especialmente através das redes sociais.
Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste Yamaha? Elvis Sousa: De momento, utilizo três saxofones Yamaha: saxofone soprano, alto e tenor. Optei por estes saxofones da Yamaha porque sinto conforto com eles. Tenho uma excelente relação com os instrumentos musicais desta marca porque considero que são mais leves do que os das marcas concorrentes, para além de terem uma excelente ergonomia, de material fidedigno. Além disso, estes instrumentos detêm também uma excelente facilidade e capacidade de reprodução sonora, sendo rico em cores e com uma grande amplitute dinâmica. É de realçar que a Yamaha produz saxofones especificamente para várias categorias (saxofone intermédio, de estudo, profissional e ‘custom’).
Yamaha: Alguma mensagem final para os jovens músicos? Elvis Sousa: A arte no geral, e a música em particular, apenas flui através da solidariedade, da partilha e da humildade de querer sempre melhorar.
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