2asMaiores – à conversa com Sara Cruz

A música é tudo aquilo em que eu penso e tudo o que eu mais gosto de fazer e experienciar.

Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música?
Sara Cruz: Aconteceu muito cedo. O meu pai foi músico, o meu avô paterno foi um cantor açoriano bastante conhecido no seu tempo, o meu avô materno tocava violino e cantava e tinha um ouvido maravilhoso. A música sempre esteve presente na minha família e esse contacto foi algo muito natural e inevitável. Recebi uma pequena bateria quando tinha 7/8 anos e, pouco tempo depois, uma guitarra. E nunca mais a larguei.

Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música?
Sara Cruz: As mais constantes provavelmente são John Mayer, Ben Howard, Amy Winehouse e Bon Iver, diria eu. Assim nos últimos tempos também tenho ouvido Maggie Rogers, Phoebe Bridgers, os últimos álbuns da Taylor Swift e o último de Angus & Julia Stone.

Yamaha: Qual foi o professor que mais te influenciou, há algum conselho ou conhecimento que continuas a transmitir?
Sara Cruz: Eu na verdade não tive muita formação musical. Estive menos de um ano no conservatório e tive umas aulas práticas de bateria e de guitarra quando tinha uns 13 anos, por um curto período de tempo. Fui muito autodidata nos instrumentos que toco e a internet impulsionou imenso o meu crescimento e evolução. Mas acho que no futuro provavelmente vou ter aulas de teoria musical, para tentar preencher um pouco essa lacuna que sinto que tenho.

Yamaha: Que importância tem a música na tua vida?
Sara Cruz: A música é tudo aquilo em que eu penso e tudo o que eu mais gosto de fazer e experienciar. Costumo dizer em tom de brincadeira que é a única coisa que sei fazer. Comecei a tocar ao vivo com 15 anos e nunca parei. Faz parte de mim de uma forma muito profunda.

Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais?
Sara Cruz: Neste momento estou focada na gravação e produção de um novo corpo de trabalho, maior. O meu primeiro álbum. Já lancei a "Day or Two", o primeiro single, e ainda este ano vou partilhar mais música. O projeto está a ser produzido pelo meu amigo Cristóvam, que é também um artista e songwriter que admiro imenso, e estou a ficar muito entusiasmada com o caminho que estamos a fazer. Ansiosa para poder mostrar tudo às pessoas.

Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste Yamaha?
Sara Cruz: A minha companheira de mais de uma década foi (e continua a ser) uma Yamaha APX 700. É uma guitarra de 2010 e creio que foi mesmo nesse ano que o meu pai a comprou. Eu tinha 15 anos. Agora tenho 26 e continuo a compor nela e a tocar ao vivo com ela. É a guitarra mais confortável em que toco, até porque elas fazem-se a nós, quase como se fossem um objeto vivo que entende os nossos hábitos e necessidades, e esta já me conhece há tanto tempo. Esteve comigo nos meus primeiros concertos, mas também nos mais importantes, até no estrangeiro. E estou muito entusiasmada por juntar à família a FSX5 que, para além de ser uma guitarra lindíssima (aquele pickguard em madeira foi amor à primeira vista) e com características estéticas que eu agora aprecio muito numa guitarra, é um instrumento para a vida, de uma qualidade fenomenal, com características que me agradam mesmo muito. Mal posso esperar para correr palcos com ela.

Yamaha: Alguma mensagem final para os jovens músicos?
Sara Cruz: Tudo pode acontecer, a qualquer altura. Às vezes é nas fases de maior desmotivação que recebemos das melhores notícias da nossa carreira. Por isso, tentar não desanimar, porque o futuro é um mistério e nós nunca sabemos que coisas bonitas e boas estão à nossa espera.

#2asMaiores

Sara Cruz utiliza

Guitarra E.A. Yamaha APX-700
Guitarra E.A. Yamaha FSX5 Red Label

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