2as Maiores – à conversa com Rúben da Luz

#2asMaiores com Rúben da Luz

A minha relação com a Yamaha é antiga, ou seja, desde sempre!

Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música?
Rúben da Luz: O primeiro contacto com a música foi em casa. O meu pai toca acordeão e teve o bom senso de me mostrar a música dos The Beatles e dos Led Zeppelin pouco depois do berço! Portanto, de forma natural, quando me perguntou se queria ir para a escola de música da Banda de Alcobaça não hesitei. E quando peguei num trombone, tudo fez sentido. Tinha oito anos.

Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música?
Rúben da Luz: As influências são variadíssimas. Gastei seguramente 5 ou 6 cassetes com o Branimir Slokar Quartet e devorava os discos de C. Lindberg! Vários trombonistas eram os meus heróis, a começar pelo meu primeiro professor no Conservatório, o mestre Emídio Coutinho. Depois, o Hermenegildo Campos foi fundamental para perceber que tocar trombone poderia ser uma divertida forma de ganhar a vida. Mais tarde, através de outro grande trombonista e amigo, Hugo Assunção, conheci o som de Joseph Alessi.
Foram anos a ouvir os cd's de Bruckner, Brahms, Beethoven, aquele Requiem de Mozart, o incrível Bach.
Por volta dos 17, 18 anos, ouvi um disco que mudou a minha vida: Voodoo, dos Dirty Dozen Brass Band. Pouco depois, Kind of Blue, do Miles Davis. J. J. Johnson, Jack Teagarden, Urbie Green, Frank Rosolino, Carl Fontana, Wycliffe Gordon, Albert Mangelsdorff... tantos... tantos géneros. Uns mortos, outros vivos. John Coltrane, o swing de Frank Sinatra, Mel Torme, Ella Fitzgerald, Nina Simone... a música. Nunca se sabe ou conhece o suficiente acerca dela.

Yamaha: Que importância tem a música na tua vida?
Rúben da Luz: A importância é vital. Como o coração, cérebro, rins. Desde criança sou músico, de profissão e paixão. Sem música, sem um trombone, não sou nada.

Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais?
Rúben da Luz: Os meus projetos dividem-se em dois grupos. Um, enquanto membro de banda ativo e o outro, enquanto freelancer. Como membro de banda, a amizade, carinho e respeito são as bases que suportam dias intermináveis de ensaios, feitios e personalidades, o investimento de tempo e dinheiro em algo que queremos ver florir. Uxu Kalhus, LUME, The Postcard Brass Band e pelos anos na banda (18!), a Ala dos Namorados. No segundo grupo, o ser freelance, os convites surgem, tocar com um músico leva a conhecer outro, andamos um pouco ao sabor da corrente.

Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste e Yamaha?
Rúben da Luz: A minha relação com a Yamaha é antiga, ou seja, desde sempre! O meu primeiro trombone foi o YSL-354, o clássico dos modelos de estudante. Tive dois YSL-648, um Gold e outro Red Brass. Tive um YSL-697Z e hoje o meu trombone de todos os dias é uma relíquia de 1991, um YSL-645 Custom.

Yamaha: Alguma mensagem final os jovens músicos?
Rúben da Luz: Aos jovens músicos, as minhas palavras são de perseverança e prazer. Estudar. Aperfeiçoar. Tive um professor que dizia "músico que é músico, toca, canta e dança" e concordo com ele. Acredito que com trabalho, curiosidade, ser afável e bom colega, profissional e generoso, a vida trará o bom retorno.

Rúben da Luz utiliza

Trombone Yamaha YSL-891Z

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