2as Maiores – à conversa com Gonçalo Salta

Estou sempre ligado à música. Quando não é por puro lazer é em trabalho: A estudar, a ensaiar, a gravar, a dar aulas ou em concertos. Não consigo passar 5 minutos sem ouvir música ou sem a fazer.

Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música?
Gonçalo Salta: A música começou desde cedo na minha vida, a maior parte das recordações de infância que tenho são de estar a ouvir música com os meus pais, ambos tiveram um grande impacto em mim porque desde cedo me mostraram muita música de variados estilos e por isso sempre fui um grande apaixonado pela música. De forma mais séria começou quando tinha 7 anos. Por ter uma grande paixão pela música pedi aos meus pais para entrar num coro de igreja e começou aí o meu primeiro contacto com a bateria. Nesse coro haviam muitos instrumentos elétricos, o que não se costuma ver em todos os coros, mal vi a bateria à minha frente não consegui pensar em mais nada, pedi então ao maestro (Fernando Tavares) para me ensinar a tocar bateria e ele ajudou-me a dar os primeiros passos.

Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música?
Gonçalo Salta: Ouço estilos musicais variados, as minhas influências reúnem bandas/músicos tais como: Alice in Chains, Jeff Buckley, Stone Temple Pilots, Depeche Mode, Dire Straits, Kendrick Lamar, Anderson .Paak, Incognito, Kamasi Washington, Snarky Puppy, Musiq Soulchild, Pete Ray Biggin, Steve Jordan, John Bonham, Dave Grohl, Art Blakey, David Garibaldi, Cindy Blackman, Chris Dave, Stanley Randolph, Steve Gadd, Mark Guiliana, Carter Beauford, Steve Smith, Elvin Jones, Keith Moon, entre muitos outros.

Yamaha: Que importância tem a música na tua vida?
Gonçalo Salta: Estou sempre ligado à música. Quando não é por puro lazer é em trabalho: A estudar, a ensaiar, a gravar, a dar aulas ou em concertos. Não consigo passar 5 minutos sem ouvir música ou sem a fazer.

Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais?
Gonçalo Salta: Neste momento, tenho as minhas bandas que são os The Acoustic Foundation e a The Royal Band. Os The Acoustic Foundation são uma banda de funk/soul com 8 anos, em 2017 lançamos o nosso primeiro álbum e estamos ainda a fazer concertos no âmbito do mesmo. A The Royal Band é uma banda que funciona no circuito de eventos privados/ casinos e ando de norte a sul com eles, felizmente temos sempre muito trabalho. Fora isso trabalho também com artistas em nome próprio, tais como: João Couto ou Ricardo Azevedo. Por vezes sou também chamado para substituir colegas meus, estive a substituir o Alexandre Frazão com a Ala dos Namorados e com a Ana Bacalhau e estive também a substituir o Francisco Lima com os Souls Of Fire.

Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste a Protection Racket?
Gonçalo Salta: Neste momento estou a utilizar as cases da Protection Racket. Escolhi trabalhar com a Protection Racket porque as cases deles são as cases mais seguras que eu já vi. É muito importante podermos estar seguros com o nosso material, é muito fácil alguma coisa estragar-se numa viagem e com as cases da Protection Racket eu estou tranquilo. Para além de protegerem muito bem o material são cases muito fáceis de transportar. É juntar o útil ao agradável.

Yamaha: Alguma mensagem final os jovens músicos?
Gonçalo Salta: Estudem muito, ouçam muita música, inspirem-se em todos os músicos que conheçam e procurem sempre saber mais. Para além disso toquem com os vossos amigos, façam bandas e não tenham medo de fazer nada. Encontrem a vossa identidade, explorem-na ao máximo e acima de tudo sejam felizes e gratos pelo que fazem.

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