2as Maiores – à conversa com Carlos Magano

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Hoje em dia há excelentes locais de estudo e cada vez há mais oportunidades de evoluir, as coisas não caem do céu, só o talento não basta, há que suar para se tornarem músicos de topo.

Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música?
Carlos Magano: O meu primeiro contacto com a música foi através da guitarra clássica por volta dos 12 anos, embora desde muito cedo ouvisse música em casa. O meu avô tocou clarinete e dada uma grave doença que tive quando era miúdo, estive impedido de sair de casa durante um ano o que fez da rádio e de um gravador de bobines que o meu pai possuía na altura uma grande companhia nesses tempos mais difíceis, talvez isso tenha ajudado a despertar o meu interesse pela música pois pouco depois comecei a estudar guitarra e logo a seguir descobri o baixo elétrico.

Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música?
Carlos Magano: As minhas influências musicais são muito variadas, pois para além de ter atravessado uma época riquíssima (80/90) onde se ouvia de tudo, (Queen, Police, Al Jarreau, Gino Vanelli, Earth Wind & Fire…), já estava com os ouvidos “educados” por outras bandas anteriores como os Genesis, King Crimson, etc., isso deu para abrir muito os meus gostos musicais. Dentro da música “ligeira” sempre admirei baixistas como o Natham East, Jimmy Haslip (Yellow Jackets), Richard Bona, Pino Palladino e muitos outros. Depois temos a “outra música” que chamam de erudita, aí embora tenha preferência pela parte Barroca gosto um pouco de tudo, Bach, Mozart, Debussy, são alguns dos meus favoritos, mas gosto de tudo que for boa música.

Yamaha: Que importância tem a música na tua vida?
Carlos Magano: Digamos que não consigo conceber a vida sem música, acho que isso diz tudo.

Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais?
Carlos Magano: De momento sou músico freelancer. Após ter estado ligado a um projeto diário num casino durante vários anos, atualmente toco com um trio de “worldmusic” (Francismore trio) formado por uma guitarra clássica, percussão e eu no meu Yamaha JP6, paralelamente toco em diversas bandas nos mais variados eventos e faço algumas sessões de estúdio, isto para além das aulas que leciono em vários estabelecimentos de ensino.

Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste e Yamaha?
Carlos Magano: Há já vários anos que optei por tocar com um Yamaha JP6, essencialmente pelo seu som único e pela sua “playability”. Incrível o som e “conforto” para um baixo de 6 cordas. Atualmente e como estava garantida a qualidade optei por reforçar a armada com um Yamaha BB NE2.

Yamaha: Alguma mensagem final aos jovens músicos?
Carlos Magano: Acreditem e trabalhem para o vosso sonho. Hoje em dia há excelentes locais de estudo e cada vez há mais oportunidades de evoluir, as coisas não caem do céu, só o talento não basta, há que suar para se tornarem músicos de topo.

Carlos Magano utiliza

Baixo Yamaha BB-NE2 (Nathan East)
Baixo Yamaha TRB-JP2 (John Patitucci)
Sistema de PA Yamaha StagePas1K

#2asMaiores

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