2as Maiores – à conversa com António Oliveira (Tony Dr1ve)

Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música?
António Oliveira: O primeiro contacto com a música foi agarrado à guitarra, instrumento que aprendi em miúdo, depois veio o baixo, e depois, ia tocando ocasionalmente na bateria no final dos ensaios de uma banda com a qual tocava (curiosamente uma Yamaha muito antiga, mas com grande som), o gosto foi aparecendo e depois, já não queria nada com a guitarra e o baixo, só com a bateria.

Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música?
António Oliveira: Gosto de todo o tipo de música, ouço um pouco de todos os estilos, desde o fado até ao heavy-metal. Mas a nível de influências relativas ao instrumento, entre muitos muitos que não vou enumerar, o Steve Jordan, o Gulli Briem, o Matt Cameron, o Ringo Star e o John Bonham são dos meus favoritos e por isso, os que mais me influenciam.

Yamaha: Que importância tem a música na tua vida?
António Oliveira: Além da minha família, é à música que dedico quase todo o tempo que tenho. Seja a tocar com os meus projetos, a estudar ou a trabalhar nos eventos que produzo, a música está sempre presente. Costumo dizer que a música é o meu complemento multivitamínico... hehehe

Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais?
António Oliveira: Neste momento, além de algumas gravações em estúdio para diferentes projetos, estou com os DR1VE, a fazer a pré-produção do novo disco, com o PROJETO EZ, num espetáculo de teatro de rua chamado Manusear, super interessante e diferente (aconselho a todos), e com os A.M.A. - amar mais agora, um projeto do qual gosto muito e que me dá muita satisfação e realização, porque tem alguma eletrónica e eu adoro o desafio que é tocar com loops, click e com recurso a equipamentos eletrónicos ligados à bateria/percussão.

Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste Yamaha?
António Oliveira: A versatilidade do som , a facilidade e rapidez com que consigo afinar a bateria e a qualidade de construção são as principais razões pelas quais uso baterias Yamaha.
Todo o material que uso tem de ser "à prova de bala", logo, tem de ser Yamaha. Nunca tive qualquer problema com o suportes ou pedais, nem com o hardware da própria bateria. Tenho uma Tour Custom de 1986 e a bateria é de uma solidez, acabamento e som, que nenhum dos técnicos de som, produtores e roadies com os quais tenho trabalhado se acredita que a bateria tem 32 anos.
Acerca da Yamaha Recording Custom, nem vale a pena falar, porque é uma referência sonora para todos, há muitos anos e afeta transversalmente gerações e gerações de bateristas, gravações, etc. Não é por acaso que é a das baterias mais pedidas nos raiders técnicos. Com a Recording Custom, é garantido!!! Uso também uma tarola Recording Custom Brass 14"x5,5", e tem um som quente, profundo, com ressonância, meio estridente mas controlado... Adoro!
A nível de eletrónica, uso o DTXmulti12, que é uma ferramenta de trabalho absolutamente incrível e mais uma vez, à prova de bala, e recentemente tive oportunidade de testar o EAD10, do qual fiquei adepto e vou incorporar no meu set brevemente.

Yamaha: Alguma mensagem final para os jovens músicos?
António Oliveira: Acreditem! Definam o vosso objectivo e acreditem, lutem por ele.
Nunca se esqueçam que sem "sangue, suor e lágrimas" é muito difícil chegar lá, todas as pessoas de sucesso que eu conheço (não só na música) trabalharam e trabalham mesmo muito para estarem onde estão.
Não deem importância a quem vos diga que não é possível. É SEMPRE POSSÍVEL.
E toquem o máximo que conseguirem, com todos os músicos que estiverem disponíveis, seja onde for. É suposto a música ser, além de tudo, diversão, união e partilha!

Bateria Yamaha Recording Custom
Bateria Yamaha Tour Custom
Tarola Yamaha Recording Custom
Bateria electrónica (PAD) Yamaha DTX Multi12
Bateria electrónica DTX-430
Módulo eletroacústico Yamaha EAD-10
Hardware Yamaha
Pratos Paiste
Estojos de Bateria Protection Racket