2as Maiores – à conversa com Válter Freitas

Espreitei pela porta e fiquei rendido pelo som do violoncelo. Mais tarde tomei a decisão de experimentar...

Válter Freitas Artista Yamaha

A Yamaha e a Line 6 fazem parte do presente e do futuro, serão o teu melhor parceiro na tua viagem da descoberta do que vais ser e vais viver enquanto músico.

Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música?
Válter Freitas: O meu pai também é músico, logo desde bebé convivo com a música. Lembro-me de ir ver concertos e ensaios dele e de me perguntar o “que é que tenho de fazer para também estar ali a tocar”? Mas o momento em que conheci o violoncelo foi algo que nunca me irei esquecer. Foi numa manhã de verão, deveria ter cerca de 4 anos de idade, em que vi um primo meu de Lisboa a praticar na casa do seu avô, na minha terra natal (Caldas das Taipas, Braga). Espreitei pela porta e fiquei rendido pelo som do instrumento. Mais tarde aos sete, juntamente com o apoio dos meus pais, tomei a decisão de experimentar e daí para cá tem sido uma verdadeira aventura.

Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música?
Válter Freitas: Tenho formação clássica logo há compositores que me marcam como é o caso de Bach, Beethoven, Schostakovich ou Mahler. Os Apocalyptica tiveram um impacto enorme na minha carreira quando comecei a ouvir os álbuns deles quando tinha 13/14 anos. Mudaram completamente a minha vida, pois foram uma inspiração para abordar outros estilos musicais. Os Moonspell, porque sou fã, e por ter sido a minha primeira grande experiência como profissional aos 22 anos. Com eles aprendi imenso e foi uma experiência para a vida, poder ter feito digressão e pelos laços de amizade que foram criados. No entanto há outras bandas ou projetos, uns que que outrora ouvi muito como foi o caso de Queen, Metallica, System of Down, Doors, Korn, Ornatos Violeta, Madredeus, Dream Theater, Red Hot Chili Peppers, Guns and Roses… Outros que hoje em dia oiço e admiro, são uma inspiração como é o caso dos Queens of the Stone Age, Muse, Dead Combo, U2, Hans Zimmer, Massive Attack, Mastodon, Ramstein, Beijaminn Clementine, Wardruna ou Opeth.

Yamaha: Que importância tem a música na tua vida?
Válter Freitas: É uma questão difícil de responder pois, até agora, não sei o que é viver sem a música e sem ser músico. Talvez seja tudo na minha vida, amigos, viagens, emoções, namorada, aventuras, histórias, trabalho de equipa, busca da perfeição, fazer a diferença, partilha, dar tudo por quem nos apoia e nos está a ouvir. Uma experiência de vida para a vida.

Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais?
Válter Freitas: Como já referi, tenho formação clássica, e continuo a colaborar com projetos clássicos quer a nível de Música de Câmara quer com Orquestras. Aos 18/19 anos decidi explorar outros estilos musicais e, mais tarde aos 22, tive oportunidade de trabalhar com os Moonspell na tournée “Sombra” entre 2010 e 2012. Mais tarde colaborei com Corvos onde hoje continuo a colaborar. Atualmente, para além de Corvos, estou em digressão com a Rita RedShoes e participo em álbuns de Artistas como o caso recente de Mazgani ou Tó Zé Brito. A par de concertos também sou professor de violoncelo no ensino integrado de música da Casa Pia de Lisboa. Como professor também estou a desenvolver o projeto que fiz em tese de mestrado em ensino de música – “ O Violoncelo Rock como Ferramenta Pedagógica no Ensino de Música”

Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste Yamaha?
Válter Freitas: Antes da escolha de usar violoncelo elétrico da Yamaha, experimentei muitos produtos como pickups ou outros violoncelos elétricos de outras marcas. Decidir usar Yamaha foi fácil, foi o instrumento em que senti desde o inicio que podia confiar quer a nível de som quer a nível técnico. Os violoncelos da Yamaha tem uma qualidade de som fantástica e conseguem ter uma grande resistência no que diz respeito ao material em si. É um instrumento bastante intuitivo para quem está a tocar e muito confortável. Os instrumentos de arco sofrem muito com as mudanças de temperatura e de locais com mais ou menos humidade, ou se é tempo seco ou não. No caso dos Violoncelos da Yamaha isso não acontece, tem uma grande resistência derivado á grande qualidade dos materiais de construção. Eu uso dois Violoncelos o SVC-50 e o SVC-200.
Quantos aos pedais usei, durante 4 anos, Line 6 Floor POD Plus e atualmente comecei a usar a HX Effects. Esta marca tem uma grande qualidade e existe uma grande simbiose entre um violoncelo Yamaha com os efeitos da Line 6. Tudo funciona e tudo é bastante intuitivo, acredito também que funcione muito bem com outros instrumentos de Arco como o violino, Viola d’Arco ou Contrabaixo.

Yamaha: Alguma mensagem final para os jovens músicos?
Válter Freitas: Hoje vive-se do amanhã, do futuro da música e das artes. Existem muitas dúvidas do que será o amanhã e como conseguir ser-se melhor músico. A Yamaha e a Line 6 fazem parte do presente e do futuro, serão o teu melhor parceiro na tua viagem da descoberta do que vais ser e vais viver enquanto músico. Continua com os teus objectivos e confia em marcas que te ajudam a garantir o sucesso!

Válter Freitas utiliza:

  • Violoncelo Silent SVC-50
  • Violoncelo Silent SVC-210
  • Processador de Efeitos Line 6 HX Effects

#2asMaiores

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