2as Maiores – à conversa com Ricardo Pinheiro
Tocou e gravou com nomes como Peter Erskine, David Liebman, Chris Cheek, Mário Laginha, Eric Ineke, Perico Sambeat, Stephan Astbury, João Paulo Esteves da Silva, Remix Ensemble, Matt Renzi, Jon Irabagon, John Gunther, Mike Del Ferro, André Charlier, Benoît Sourisse.
Atualmente leciona na Escola Superior de Música de Lisboa, e é o Diretor do Programa de Mestrado em Música.
Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música?
Ricardo Pinheiro: A música interessou-me desde muito cedo. Lembro-me de, com 3 ou 4 anos, estar a tocar de ouvido no teclado dos meus primos e ir no carro do meu avô ouvir Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Toquinho. Como ritual, o meu pai ouvia Beatles e música clássica ao sábado de manhã.
Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música?
Ricardo Pinheiro: António Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Elis Regina, Charlie Parker, Thelonious Monk, Ella Fitzgerald, Miles Davis, Herbie Hancock, Wayne Shorter, Wes Montgomery, Mozart, Beethoven, Debussy, Ravel, Beatles, Jimi Hendrix, Nirvana, Alice in Chains, Metallica, Iron Maiden, Slayer, Sepultura...
Yamaha: Que importância tem a música na tua vida?
Ricardo Pinheiro: Para além de profissão, a música permite-me continuar a ser criança. Dá-me tranquilidade, satisfação, conforto, desafia-me todos os dias, e é uma plataforma comum de comunicação com outras pessoas, realidades e estados de espírito.
Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais?
Ricardo Pinheiro: Projeto a Solo - Quinteto Ricardo Pinheiro/Trio Ricardo Pinheiro: Trio Ricardo Pinheiro, Eric Ineke e Massimo Cavalli (gravámos recentemente, edição para breve), Quarteto Ricardo Pinheiro, John Gunther, Massimo Cavalli e Bruno Pedroso (edição de CD para breve). Projeto Liebman, Mário Laginha, Massimo Cavalli, Ricardo Pinheiro, Eric Ineke, Projeto Cinema & Dintorni - Música Para Cinema, European New Quintet com Perico Sambeat, Benôit Sourisse, André Charlier e Massimo Cavalli e Miguel Amado Quinteto com Miguel Amado (líder, Vicky Marques, Rúben Alves e Desidério Lázaro).
Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste Yamaha?
Ricardo Pinheiro: Já utilizo material da Line 6 há muito tempo. Na verdade, posso afirmar que o meu caminho enquanto músico tem sido trilhado ao lado de todas as transformações que a marca tem vindo a sofrer ao longo dos anos. Não consigo imaginar ser músico sem a presença constante da Line 6 no meu dia-a-dia. De momento, estou a utilizar um POD HD500 e um HX Effects. O primeiro dispensa apresentações, e o HX Effects é surpreendente, uma vez que é extremamente intuitivo na utilização e contém efeitos soberbos. É perfeito para andar na estrada e ser utilizado no estúdio e em casa. Não trocaria o meu equipamento Line 6 por nada. Também, esporadicamente, quando estou num modo mais "pedalboard", utilizo pedais de efeitos Line 6 como o Echo Park e o Crunchtone.
Yamaha: Alguma mensagem final para os jovens músicos?
Ricardo Pinheiro: É fundamental acreditarmos na nossa musicalidade e trabalharmos afincadamente todos os dias. Devemos aprender humildemente com todas as situações e contextos, e procurar o nosso lugar na música, através da construção e descoberta da nossa voz. Devemos ter prazer nas nossas atividades musicais diárias, ter muita paciência e muito empenho. Sejam felizes!
Ricardo Pinheiro Utiliza
Line 6 HX Effects Line 6 POD HD500 Line 6 Stompbox
#2asMaiores
Discografia
Livros
Perpetuating the Music: Entrevistas e Reflexões Sobre Jam Sessions – Porto : Papiro Editora (ISBN: 978-989-636-697-1) – Ricardo Pinheiro (2013) Jazz Fora de Horas: Jam Sessions em Nova Iorque. Lisboa : Universidade Lusíada Editora (ISBN: 978-989-640-133-7) – Ricardo Pinheiro (2012)