2as Maiores – à conversa com Marito Marques

Yamaha: Como foi o teu primeiro contacto com a música?
Marito Marques: A primeira vez que me sentei em frente a uma bateria (de plástico) tinha 2 anos. Tenho algumas memórias mas como deves imaginar, com 2 anos de idade essas memórias tornam-se “desfocadas”, mas esse foi o meu primeiro contacto com a música, não me recordo exatamente daquilo que senti mas o que é certo é que 28 anos depois toco esse mesmo instrumento, deve ter sido uma boa experiência. :)

Yamaha: Quais são as tuas maiores influências na música?
Marito Marques: Família, amigos e experiências sejam elas boas ou más, essas são as minhas maiores influencias e inspirações. Claro que tenho influências mais diretamente no mundo musical, tais como Dennis Chambers, Vinnie Colaiuta, ou alguns dos meus professores onde posso mencionar dois nomes importantes: Vicky e Michael Lauren.

Yamaha: Que importância tem a música na tua vida?
Marito Marques: Uma importância enorme, não me lembro de eu próprio existir e não tocar bateria, embora não venha de uma família de músicos sempre tive a música bem presente desde que me lembro.

Yamaha: Fala-nos um pouco dos teus projetos atuais?
Marito Marques: O meu mais recente disco “Na Eira” saiu há menos de um ano e isso tem-me deixado com a agenda bastante preenchida. Para além disso trabalho bastante como baterista e produtor com vários artistas Canadianos e fora de Canadá. Tento também manter sempre a ligação com Portugal, o facto de ter o meu próprio estúdio de gravação em Toronto faz com que a ponte Canadá-Portugal seja mais curta através de gravações para outros artistas a residir nosso lindo país! Recentemente tenho feito várias clinicas ou festivais de bateria internacionais como artista Yamaha, Zildjian, Pro-Mark e Evans.

Yamaha: Podes falar-nos um pouco sobre o material que estás a usar e porque escolheste Yamaha?
Marito Marques: Em primeiro lugar eu sinto que cada baterista tem, ou pode desenvolver um som próprio, a Yamaha tem o som que ouço na minha mente, o som que procuro, sinceramente, tenho a sorte de poder pertencer a esta família que é a Yamaha. Neste momento tenho 2 kits diferentes “a rodar” que são a PHX (20” 10” 12” 14” 16”) e Absolute Maple (22” 12” 26”) e um kit à experiência no estúdio (Recording Custom) que não me parece que vá sair dele :) São 3 kits bastante diferentes, principalmente se compararmos com a Recording Custom, com um som mais quente e encorpado!
Em relação à tarola tenho usado vários modelos com medidas diferentes da nova Recording Custom, absolutamente sublime! Para terminar, e para além de todo o hardware Yamaha uso o DTX Multi 12 tanto em estúdio como ao vivo.

Yamaha: Alguma mensagem final para os jovens músicos?
Marito Marques: Esforço, dedicação e humildade!